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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

:: Pensamento do Dia ::


:: Pensamento do Dia ::


"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou e roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Entregue o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"

▬ Marley e Eu, John Grogan.





:: Como fazer ::


Tá a fim de ver como se faz uma árvore de Natal com livros? Tá. A ideia parece um pouco absurda, mas a verdade é que está é uma ótima opção na hora de decorar livrarias,ou a casa das pessoas que têm muitos livros (ou que são apaixonadas por eles e adoram se exibir por aí).
Fazer essa decoração é muito barato e simples, e você poderá adicionar todos os enfeites que quiser, ou deixá-la bem básica mesmo. Depende do seu gosto e do seu bolso. Confira a seguir o passo a passo e todas as dicas.

Materiais:

- Livros. Muitos livros;
- Estrela para o topo;
- Luzes natalinas (opcional);
- Enfeites que desejar;

Passo a passo:

Passo a passo dessa ideia é bem fácil, embora seja necessário ter paciência e tempo disponível para atingir uma árvore tão magnífica como a imagem. Vamos começar então:
A primeira coisa a se fazer, é pegar todos os livros que você tiver ao seu alcance. Todos MESMO.  Grandes, pequenos, finos e grossos. Depois, faça uma breve seleção, separando-os por tamanho, como: livros grandes; livros pequenos e outros que são os grossos (serão usados pra formar a base da árvore).

Pra começar, coloca-se os livros grandes e grossos como uma base, formando um círculo do tamanho da sua preferência, dependendo do quão grande você quer fazê-la. Os livros tem de ficar entrelaçados (um livro por cima da união de outros dois, como se faz um castelo de cartas).




À medida que a árvore cresce, é ir usando os livros menores, tentando imitar um pinheiro. Ah, cuidado pra não derrubar os livros debaixo. Não é tão simples quanto parece.



E finalmente, basta colocar as luzes e os enfeites e pronto! Uma ideia super original, econômica e atraente. Experimente, e o melhor: os livros continuam intactos. Depois do Natal, é só desmontar a árvore de cima para baixo, obviamente. 

O resultado são lindas árvores como essas:





:: Pensamento do Dia ::


"[...] Nunca se pode saber de antemão de que são capazes as pessoas, é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que esta a jogar do outro lado da mesa, e tem na mão todas as cartas do baralho, a nós compete-nos inventar os encartes com a vida, a nossa [...]"

▬ Ensaio sobre a cegueira, José Saramago.


:: Capas pelo Mundo ::


"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena."

Sinopse via Skoob



:: Pensamento do Dia ::


:: Pensamento do Dia ::

:: Pensamento do Dia ::


"O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo." 

▬  Morte, em A menina que roubava livros

:: Pensamento do Dia ::


"[...]mais uma prova de como o ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água."

▬ A menina que roubava livros



:: Resenha: Menino Passarinho ::


Título: Menino Passarinho

Autor: Sueli Maria de Regino

Resenha:

Este livro conta a história de menino que vivia como um passarinho. Ele não tinha casa e nem família. Morava em um pasto de galinha e o dono o batia muito. O livro traz a ideia de abandono e das dores que envolvem o menino passarinho.
Ler este livro é mergulhar num mundo de buscas e perguntas sobre a solidariedade.

Resenhista: Gabriel Ferreira – 8° ano C

:: Resenha: História de um primeiro amor ::


Titulo: História de um primeiro amor

Autor: Drummond Amorim

Resenha:

Emanuel é um garoto de 17 anos, que estuda numa escola de padres.
Um cara engraçado, bacana, que durante seu colegial se apaixonou por uma garota: Alda. Esse amor que ele sentia era tudo em sua vida. Só conseguia pensar nela, mas havia um problema: Alda tinha namorado - o Ângelo.
Como todas as histórias nem sempre tem um final feliz... Infelizmente o Emanuel não conseguiu expressar seu amor por Alda a tempo e ocorre o inesperado.

Resenhista: Tais Silva Oliveira – 2º ano D

:: Resenha: O Mário que não é de Andrade ::


Titulo: O Mário que não é de Andrade

Autor: Luciana Sandrani

Resenha:

Essa historia fala sobre o menino Mário, que mora na cidade de São Paulo e que tem os pais separados. O pai de Mário mora na Alemanha e a mãe dele está fazendo uma tese sobre o Mário de Andrade.
O menino Mário está de férias e a mãe dele o leva para conhecer a casa de Mario de Andrade. Ele não fica muito entusiasmado com isso, mas percebe que sempre que fica sozinho, no quarto do Mário, o próprio Mário de Andrade aparece para ele, e disso, surge uma grande amizade.
Além de ler, dá pra aprender muito sobre a história de Mário de Andrade, poeta, pianista e muito mais. Esse foi um dos melhores livros que já li e recomendo a todos.

Resenhista: Stefanie Maia Santos – 1º ano E

:: Resenha: A voz do poste ::


Titulo: A voz do poste

Autor: Moacyr Scliar

Resenha:

Um livro que mostra a luta de um rapaz que tem sonhos pra sua vida, diferentes do que você sonha pra si próprio. Vivia uma confusão em sua vida, mas decide levar seu sonho à frente. Decide montar uma radio em seu bairro.
Procura um amigo, que já conhecia seu caso que sugere que ele reviva a Voz do Poste, onde não era uma radio em si, eram autofalantes instalados nos postes, onde se transmitia noticias para o povo.
Este livro é muito interessante.

Resenhista: Alessandra da Silva – 2º ano D

:: Resenha: Serões de Dona Benta ::


Titulo: Serões de Dona Benta

Autor: Monteiro Lobato

Resenha:

Quando lemos este livro ficamos sabendo sobre coisas que a física pode revelar.
As crianças do Sítio querem saber sobre mais e mais e Dona Benta percebe isso. Como matar a curiosidade de crianças que não entendem a linguagem dos livros? Foi isso que dona Benta pensou.
Dona Benta, que é a “professora” do sítio, ensina muitas coisas sobre solo, subsolo, calor, ar, água, a matéria, as máquinas, o fogo, ventos e tempestades, a imensidão do espaço, o sistema solar e como a Terra se formou.
O que eu achei interessante nesse livro é a forma como Monteiro o fez. Nós lemos em literatura e também mergulhamos em Física.
Antes de ler esse livro, eu pensava que Física era só brincar com bola.

Resenhista: Michelle Santos – 6º ano B

:: Resenha: Tique-tique nervoso ::


Titulo: Tique-tique nervoso

Autor: Lia Zatz

Resenha:

Eu li e gostei, porque fala de uma menina e de sua sombra. A sombra dela a perseguia por todos os cantos e ela estava com medo.
Ela queria desabafar com alguém, e acabou desabafando: começou a contar a historia da boneca que fala, depois do palhaço de cetim e etc..
Ela jogava todas as suas coisas no livro e começou pela maquiagem e depois foi pela...
Não vou contar a historia toda, né? Leia... Você vai gostar!

Resenhista: Janaina dos Santos – 6º ano B

:: Resenha: Na minha cadeira ou na tua? ::

Titulo: Na minha cadeira ou na tua?

Autor: Juliana Carvalho

Resenha:

Baseado em fatos reais, Juliana Carvalho conta sua comovente história.
Relata sua infância, adolescência e como vive em sua fase adulta.
Na sua infância curtiu muito a vida. Participava de festas, bebedeiras...
Aos dezenove anos, seu caminho foi traçado por uma cadeira de rodas.
Pensou em desistir, mas com ajuda de seus familiares e amigos criou coragem, buscou forças e realiza seus sonhos.
Para Juliana, não é fácil ser cadeirante é como se tivesse vivendo duas vidas em uma.

“O tempo não espera ninguém por isso viva cada momento, não deixe para depois”.

Resenhista: Taís Silva Oliveira – 2º ano D

:: Jovens Leitores Que Escrevem ::


Por: Claudete R. Oliveira 

Quero apresentar-vos a poesia de Castro Alves. Poeta baiano do período do Romantismo brasileiro que tanto relatou as dores e a luta do povo negro do Brasil por liberdade, por direitos, por vida.

Viveu no século XIX e teve em sua poesia a presença constante da natureza, do amor e dos problemas sociais. De origem negra, denunciava poeticamente a sociedade escravocrata e as mazelas que permeavam as senzalas e a liberdade que tardava. A Poesia “O Livro e a América” é uma de suas poesias que me emociona pela viagem na história que realiza com tamanha propriedade. A Poesia faz parte do livro Espumas Flutuantes, escrito em 1870. Transcrevo abaixo duas estrofes desta imensa poesia, uma das características de Castro Alves: estrofes em décima, ou seja, com 10 versos.



Por uma fatalidade 
Dessas que descem de além, 
O sec'lo, que viu Colombo, 
Viu Guttenberg também. 
Quando no tosco estaleiro 
Da Alemanha o velho obreiro 
A ave da imprensa gerou... 
O Genovês salta os mares... 
Busca um ninho entre os palmares 
E a pátria da imprensa achou...

Por isso na impaciência 
Desta sede de saber, 
Como as aves do deserto 
As almas buscam beber... 
Oh! Bendito o que semeia 
Livros... livros à mão cheia... 
E manda o povo pensar! 
O livro caindo n'alma 
É germe — que faz a palma, 
É chuva — que faz o mar.

Em duas estrofes Castro Alves cita o século XV em que Gutemberg, na Alemanha, inventou a imprensa e Colombo, o genovês, veio à América. Ele fala da necessidade inerente ao ser humano de conhecer: “As almas buscam beber...”. Esta poesia liga a Europa à América e apresenta o livro como fonte inesgotável de conhecimento.
Tal qual vocês mesmos têm descobrido, Jovens Leitores, quando o livro “cai na alma” o pensamento é enriquecido pelas palavras que saem de outros tantos pensamentos, de outras almas que se conjugam às nossas. [...]

:: Pensamento do Dia ::


:: Pensamento do Dia ::


:: Resenha: Bumba na farra do boi ::

Titulo: Bumba na farra do boi

Autor: Gilberto Braga de Melo

Resenha:

A história começa quando os professores Mauri, Malu e Dudu decidem viajar. A primeira parada da viagem é numa cidade chamada Trunfo da Bandeira onde a maior tradição é chamada de “Farra do Boi”. A tradição dessa festa é soltar um boi na entrada da cidade e as pessoas irritarem o bicho ao longo das ruas, podendo até mesmo bater nele. Todos os bois acabam morrendo nesse festival. Os professores ficaram revoltados com essa barbaridade, mas ninguém quis ouvi-los, já que esse festival acontece há muitos anos.
Até que aparece uma historia trágica de uma menininha chamada Cacaia que teve o seu boi morto neste festival. Aí o professor Mauri resolve elaborar uma encenação de “bumba-meu-boi”, que é um espetáculo popular nordestino que reúne religiosidade, drama e comedia. A idéia central é o eixo da dramaturgia religiosa e pastoril em torno da vida, da morte e da ressurreição do boi. Todas as pessoas que participaram da farra começaram a simpatizar com aquele novo folguedo. E para surpresa de todos, o boi de Cacaia se levantou, é claro que ele não tinha morrido, mas com a violência da farra ele sofreu um desmaio.
Essa historia retrata os mais fortes sentimentos humanos. É muito fácil e rápido de ler.

Resenhista: Stefanie Maia Santos – 1° ano E

:: Resenha: Aya de Yopougon ::

Título: Aya de Yopougon

Autor: Marguerite Abouet 

Ilustrador: Clément Oubrerie 

Resenha:

Ele é um livro interessante e engraçado. 
Aya era uma meninamuito estudiosa, enquanto suas amigas só pensam em festa e curtição. 
Uma destas amigas ficou grávida. Uma gravidez sem planejamento e indesejada, mas não queria admitir que estivesse grávida. 
Esqueça TUDO o que você ouviu sobre a África. Este livro vai lhe dar outra visão. 

Resenhista: Jacqueline Ribeiro – 8º ano C

:: Resenha: A bolsa amarela ::

Titulo: A bolsa amarela

Autor: Ligia Bojunga

Resenha:

A menina da “bolsa amarela” tinha uma super imaginação. Ela inventou um amigo chamado André e para não se sentir sozinha, escrevia pra ele e era correspondida com palavras curtas.
A menina da bolsa amarela não tinha amigos dentro de casa porque a família dela só brigava com ela. Estava sempre criando novas amizades e Lorelai era uma das mais queridas. Ela ganhou uma bolsa amarela e tudo se transformou em sua vida. Nesta bolsa ela escondeu três grandes sonhos. Dentro ou fora da bolsa vivia experiências reais e fantasiosas.
Leia-o, você vai gostar!

Resenhista: Jacqueline Ribeiro – 8º ano C

:: Resenha: A história do Barba Azul ::

Titulo: A historia do Barba Azul

Autor: Klévisson Viana 

A historia do Barba Azul é de crueldade, pois ele se casa com as mulheres, as mata e as esconde dentro de um quarto em seu castelo. 
A próxima vítima seria Eugenia, mas após o casamento ele foi fazer uma viagem e deixou a chave do quarto com ela. Falou que não era pra ela abrir a porta. Ela curiosa, abriu e viu um bocado de... 
O final da historia do Barba Azul é surpreendente e Eugenia... Quer saber mais? Leia o livro “A historia do Barba Azul”, é em cordel e você deve ler de forma ritmada para tornar a história mais emocionante. 

Resenhista: Felipe Pereira – 8º ano C
domingo, 30 de dezembro de 2012

:: Resenha: Na onda dos versos ::


Titulo: Na Onda dos Versos

Autor: Ana Cristina César, Arnaldo Antunes, Mario de Andrade e Paulo Leminsk

Resenha:
Este livro me inspira.
Quando estou com raiva, ele me acalma.
Quando estou triste, ele me consola.
É quando as poesias, os versos são lidos que parece que estão contando a nossa historia que é feita com amor.
Tudo com amor é bem vindo. Leiam, vocês vão adorar.

Resenhista: Fabiana de Souza Ferreira 8º ano C

:: Jovens Leitores Que Escrevem ::

Por: Claudete R. Oliveira 


Camacã está completando 51 anos de Emancipação Política e, nada melhor que a indicação de livros que contam a história do município e as transformações na paisagem local, ocorridas ao longo do tempo a partir das intervenções de seus habitantes.
As novas gerações precisam conhecer a história dos seus antecedentes para se constituírem protagonistas de sua própria história.
As monografias dos Professores Luiz Cláudio Zumaeta Costa e Renato Zumaeta Costa dos Santos, filhos de Camacã, foram publicadas em 2007 pelos Cadernos do CEDOC (Centro de Documentação e Memória Regional da UESC) através da Editora Editus da UESC.
Cacauicultura: a CEPLAC e a vassoura de bruxa em CAMACAN é o título que engloba as duas monografias.

:: Resenha: Demolidor ::

Título: Demolidor – O homem sem medo


Autor: Frank Miller


Resenha:
O livro retrata a vida de Matt Murdock, um menino simples, mas diferente dos outros do seu bairro. Todos eles são muito travessos enquanto Matt é sorrateiro. Fora criado pelo pai, um boxeador decadente que perdera a vida cedo.
Matt ficou cego ao tentar salvar um senhor em um acidente, por outro lado fora compensado por uma vontade inquebrantável e uma inteligência aguçada.
Uma história de aventura, tal qual nos filmes deste gênero: Homem Aranha, Homem de Ferro, Fantasma, etc.
Resenhista: Deyvison Souza Freire –  1º ano E

:: Resenha: O príncipe triste ::


Título: O Príncipe Triste         
Autor: Lília Moritz
Resenha:
O livro conta a história de D. Pedro de Alcântara, um menino solitário que fora feito Imperador aos 14 anos de idade.
Há uma menina que conversa com ele, numa sala e, neste momento nada os atrapalha.
O livro nos ensina parte da História do Brasil, após a Independência, quando o Brasil se tornou Império, D. Pedro I coroado, parte para Portugal e deixa seu filho aqui, sozinho.
Eu gostei muito deste livro!

Resenhista: Janaína dos S. Almeida  6º ano B
  

:: Resenha: A chave do tamanho ::



Título: 
A Chave do Tamanho
Autor: Monteiro Lobato
Resenha:
Ao ler uma noticia no jornal, Dona Benta se entristeceu por causa das noticias sobre a guerra e Emília queria ir à casa das chaves, pois alguém abrira a chave da guerra e ela queria fechá-la.
Nesta noite ela perdeu o sono. De repente ela ouviu, vindo do laboratório, uns roncos. Ela foi, pé ante pé ate o laboratório ver se era o Visconde e era. Ela aproveitou do momento para furtar a caixa de super pó para ir à casa das chaves, fechar a chave da guerra.
Quando chegou, lá estava a parede cheia de chaves. Milhares de chaves, mas todas iguais. Nada de letras ou números. A saída era testar de uma em uma até fechar a chave da guerra.
A primeira chave que ela encontrou foi a chave do tamanho, que assim que a chave caiu, as pessoas diminuíram muito.
Ela teve varias aventuras e perigos ate que por voto, ela teve que voltar com a ajuda do Visconde que como vegetal falante, não gente, não diminuíra. Foi fácil de por a chave no lugar e todos voltaram ao normal.
Como Emília não conseguiu fechar a chave da guerra e abrir a chave da paz, espero que alguém algum dia consiga.

Resenhista: Michelle Santos – 6º ano B

:: Resenha: Oliver Twist ::


Título: Oliver Twist
Autor: Charles Dickens
Resenha:
Uma historia comovente que envolve um garoto inocente a praticar vários roubos, além de ajudar bandidos e ser maltratado.
Com o passar do tempo, tem ajuda de amigos que fez durante esta aventura perigosa.
Oliver Twist recebe ajuda dos seus amigos e descobre sua verdadeira identidade.
Conhece o Sr. Brownlow um grande amigo, que o adota como filho.
Resenhista: Tais Silva Oliveira – 2º ano D

:: O livro e a América ::


O Livro e a América

Castro Alves 

Talhado para as grandezas,
Pra crescer, criar, subir,
O Novo Mundo nos músculos
Sente a seiva do porvir.
— Estatuário de colossos —
Cansado doutros esboços
Disse um dia Jeová:
"Vai, Colombo, abre a cortina
"Da minha eterna oficina...
"Tira a América de lá".

Molhado inda do dilúvio,
Qual Tritão descomunal,
O continente desperta
No concerto universal.
Dos oceanos em tropa
Um — traz-lhe as artes da Europa,
Outro — as bagas de Ceilão...
E os Andes petrificados,
Como braços levantados,
Lhe apontam para a amplidão.

Olhando em torno então brada:
"Tudo marcha!... Ó grande Deus!
As cataratas — pra terra,
As estrelas — para os céus
Lá, do pólo sobre as plagas,
O seu rebanho de vagas
Vai o mar apascentar...
Eu quero marchar com os ventos,
Corn os mundos... co'os 
firmamentos!!!"

E Deus responde — "Marchar!"
"Marchar! ... Mas como?... Da Grécia
Nos dóricos Partenons
A mil deuses levantando
Mil marmóreos Panteon?...
Marchar co'a espada de Roma
— Leoa de ruiva coma
De presa enorme no chão,
Saciando o ódio profundo. . .
— Com as garras nas mãos do mundo,

— Com os dentes no coração?...
"Marchar!... Mas como a Alemanha
Na tirania feudal,
Levantando uma montanha
Em cada uma catedral?...
Não!... Nem templos feitos de ossos,
Nem gládios a cavar fossos
São degraus do progredir...
Lá brada César morrendo:
"No pugilato tremendo
"Quem sempre vence é o porvir!"

Filhos do sec’lo das luzes!
Filhos da Grande nação!
Quando ante Deus vos mostrardes,
Tereis um livro na mão:
O livro — esse audaz guerreiro
Que conquista o mundo inteiro
Sem nunca ter Waterloo...
Eólo de pensamentos,
Que abrira a gruta dos ventos
Donde a Igualdade vooul...

Por uma fatalidade
Dessas que descem de além,
O sec'lo, que viu Colombo,
Viu Guttenberg também.
Quando no tosco estaleiro
Da Alemanha o velho obreiro
A ave da imprensa gerou...
O Genovês salta os mares...
Busca um ninho entre os palmares
E a pátria da imprensa achou...

Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar.

Vós, que o templo das idéias
Largo — abris às multidões,
Pra o batismo luminoso
Das grandes revoluções,
Agora que o trem de ferro
Acorda o tigre no cerro
E espanta os caboclos nus,
Fazei desse "rei dos ventos"
— Ginete dos pensamentos,
— Arauto da grande luz! ...

Bravo! a quem salva o futuro
Fecundando a multidão! ...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
Como Goethe moribundo
Brada "Luz!" o Novo Mundo
Num brado de Briaréu...
Luz! pois, no vale e na serra...
Que, se a luz rola na terra,
Deus colhe gênios no céu!...

Do livro: "Poetas Românticos Brasileiros", vol. I, Editora Lumen, SP, s/ano