:: Pensamento do Dia ::
"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou e roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Entregue o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"
▬ Marley e Eu, John Grogan.
:: Como fazer ::
Tá a fim de ver como se faz uma árvore de Natal com livros? Tá. A ideia parece um pouco absurda, mas a verdade é que está é uma ótima opção na hora de decorar livrarias,ou a casa das pessoas que têm muitos livros (ou que são apaixonadas por eles e adoram se exibir por aí).
Fazer essa decoração é muito barato e simples, e você poderá adicionar todos os enfeites que quiser, ou deixá-la bem básica mesmo. Depende do seu gosto e do seu bolso. Confira a seguir o passo a passo e todas as dicas.
Materiais:
- Livros. Muitos livros;
- Estrela para o topo;
- Luzes natalinas (opcional);
- Enfeites que desejar;
Passo a passo:
Passo a passo dessa ideia é bem fácil, embora seja necessário ter paciência e tempo disponível para atingir uma árvore tão magnífica como a imagem. Vamos começar então:
A primeira coisa a se fazer, é pegar todos os livros que você tiver ao seu alcance. Todos MESMO. Grandes, pequenos, finos e grossos. Depois, faça uma breve seleção, separando-os por tamanho, como: livros grandes; livros pequenos e outros que são os grossos (serão usados pra formar a base da árvore).
Pra começar, coloca-se os livros grandes e grossos como uma base, formando um círculo do tamanho da sua preferência, dependendo do quão grande você quer fazê-la. Os livros tem de ficar entrelaçados (um livro por cima da união de outros dois, como se faz um castelo de cartas).
À medida que a árvore cresce, é ir usando os livros menores, tentando imitar um pinheiro. Ah, cuidado pra não derrubar os livros debaixo. Não é tão simples quanto parece.
E finalmente, basta colocar as luzes e os enfeites e pronto! Uma ideia super original, econômica e atraente. Experimente, e o melhor: os livros continuam intactos. Depois do Natal, é só desmontar a árvore de cima para baixo, obviamente.
O resultado são lindas árvores como essas:
:: Pensamento do Dia ::
"[...] Nunca se pode saber de antemão de que são capazes as pessoas, é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que esta a jogar do outro lado da mesa, e tem na mão todas as cartas do baralho, a nós compete-nos inventar os encartes com a vida, a nossa [...]"
▬ Ensaio sobre a cegueira, José Saramago.
:: Capas pelo Mundo ::
"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena."
Sinopse via Skoob
:: Pensamento do Dia ::
"O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo."
▬ Morte, em A menina que roubava livros
:: Pensamento do Dia ::
"[...]mais uma prova de como o ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água."
▬ A menina que roubava livros
:: Resenha: Menino Passarinho ::
Título: Menino Passarinho
Autor: Sueli Maria de Regino
Resenha:
Este livro conta a história de menino que vivia como um passarinho. Ele não tinha casa e nem família. Morava em um pasto de galinha e o dono o batia muito. O livro traz a ideia de abandono e das dores que envolvem o menino passarinho.
Ler este livro é mergulhar num mundo de buscas e perguntas sobre a solidariedade.
Resenhista: Gabriel Ferreira – 8° ano C
:: Resenha: História de um primeiro amor ::
Titulo: História de um primeiro amor
Autor: Drummond Amorim
Resenha:
Emanuel é um garoto de 17 anos, que estuda numa escola de padres.
Um cara engraçado, bacana, que durante seu colegial se apaixonou por uma garota: Alda. Esse amor que ele sentia era tudo em sua vida. Só conseguia pensar nela, mas havia um problema: Alda tinha namorado - o Ângelo.
Como todas as histórias nem sempre tem um final feliz... Infelizmente o Emanuel não conseguiu expressar seu amor por Alda a tempo e ocorre o inesperado.
Resenhista: Tais Silva Oliveira – 2º ano D
:: Resenha: O Mário que não é de Andrade ::
Titulo: O Mário que não é de Andrade
Autor: Luciana Sandrani
Resenha:
Essa historia fala sobre o menino Mário, que mora na cidade de São Paulo e que tem os pais separados. O pai de Mário mora na Alemanha e a mãe dele está fazendo uma tese sobre o Mário de Andrade.
O menino Mário está de férias e a mãe dele o leva para conhecer a casa de Mario de Andrade. Ele não fica muito entusiasmado com isso, mas percebe que sempre que fica sozinho, no quarto do Mário, o próprio Mário de Andrade aparece para ele, e disso, surge uma grande amizade.
Além de ler, dá pra aprender muito sobre a história de Mário de Andrade, poeta, pianista e muito mais. Esse foi um dos melhores livros que já li e recomendo a todos.
Resenhista: Stefanie Maia Santos – 1º ano E
:: Resenha: A voz do poste ::
Titulo: A voz do poste
Autor: Moacyr Scliar
Resenha:
Um livro que mostra a luta de um rapaz que tem sonhos pra sua vida, diferentes do que você sonha pra si próprio. Vivia uma confusão em sua vida, mas decide levar seu sonho à frente. Decide montar uma radio em seu bairro.
Procura um amigo, que já conhecia seu caso que sugere que ele reviva a Voz do Poste, onde não era uma radio em si, eram autofalantes instalados nos postes, onde se transmitia noticias para o povo.
Este livro é muito interessante.
Resenhista: Alessandra da Silva – 2º ano D
:: Resenha: Serões de Dona Benta ::
Titulo: Serões de Dona Benta
Autor: Monteiro Lobato
Resenha:
Quando lemos este livro ficamos sabendo sobre coisas que a física pode revelar.
As crianças do Sítio querem saber sobre mais e mais e Dona Benta percebe isso. Como matar a curiosidade de crianças que não entendem a linguagem dos livros? Foi isso que dona Benta pensou.
Dona Benta, que é a “professora” do sítio, ensina muitas coisas sobre solo, subsolo, calor, ar, água, a matéria, as máquinas, o fogo, ventos e tempestades, a imensidão do espaço, o sistema solar e como a Terra se formou.
O que eu achei interessante nesse livro é a forma como Monteiro o fez. Nós lemos em literatura e também mergulhamos em Física.
Antes de ler esse livro, eu pensava que Física era só brincar com bola.
Resenhista: Michelle Santos – 6º ano B
:: Resenha: Tique-tique nervoso ::
Titulo: Tique-tique nervoso
Autor: Lia Zatz
Resenha:
Eu li e gostei, porque fala de uma menina e de sua sombra. A sombra dela a perseguia por todos os cantos e ela estava com medo.
Ela queria desabafar com alguém, e acabou desabafando: começou a contar a historia da boneca que fala, depois do palhaço de cetim e etc..
Ela jogava todas as suas coisas no livro e começou pela maquiagem e depois foi pela...
Não vou contar a historia toda, né? Leia... Você vai gostar!
Resenhista: Janaina dos Santos – 6º ano B
:: Resenha: Na minha cadeira ou na tua? ::
Titulo: Na minha cadeira ou na tua?
Autor: Juliana Carvalho
Resenha:
Baseado em fatos reais, Juliana Carvalho conta sua comovente
história.
Relata sua infância, adolescência e como vive em sua fase
adulta.
Na sua infância curtiu muito a vida. Participava de festas,
bebedeiras...
Aos dezenove anos, seu caminho foi traçado por uma cadeira
de rodas.
Pensou em desistir, mas com ajuda de seus familiares e
amigos criou coragem, buscou forças e realiza seus sonhos.
Para Juliana, não é fácil ser cadeirante é como se tivesse
vivendo duas vidas em uma.
“O tempo não espera ninguém por isso viva cada momento, não
deixe para depois”.
Resenhista: Taís Silva Oliveira – 2º ano D
:: Jovens Leitores Que Escrevem ::
Quero apresentar-vos a poesia de Castro Alves. Poeta baiano do período
do Romantismo brasileiro que tanto relatou as dores e a luta do povo negro do
Brasil por liberdade, por direitos, por vida.
Viveu no século XIX e teve em sua
poesia a presença constante da natureza, do amor e dos problemas sociais. De
origem negra, denunciava poeticamente a sociedade escravocrata e as mazelas que
permeavam as senzalas e a liberdade que tardava. A Poesia “O Livro e a América”
é uma de suas poesias que me emociona pela viagem na história que realiza com
tamanha propriedade. A Poesia faz parte do livro Espumas Flutuantes, escrito em 1870. Transcrevo abaixo duas
estrofes desta imensa poesia, uma das características de Castro Alves: estrofes
em décima, ou seja, com 10 versos.
Por uma fatalidade
Dessas que descem de além,
O sec'lo, que viu Colombo,
Viu Guttenberg também.
Quando no tosco estaleiro
Da Alemanha o velho obreiro
A ave da imprensa gerou...
O Genovês salta os mares...
Busca um ninho entre os palmares
E a pátria da imprensa achou...
Dessas que descem de além,
O sec'lo, que viu Colombo,
Viu Guttenberg também.
Quando no tosco estaleiro
Da Alemanha o velho obreiro
A ave da imprensa gerou...
O Genovês salta os mares...
Busca um ninho entre os palmares
E a pátria da imprensa achou...
Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar.
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar.
Em duas estrofes Castro Alves cita o
século XV em que Gutemberg, na Alemanha, inventou a imprensa e Colombo, o
genovês, veio à América. Ele fala da necessidade inerente ao ser humano de
conhecer: “As almas buscam beber...”.
Esta poesia liga a Europa à América e apresenta o livro como fonte inesgotável
de conhecimento.
Tal qual vocês mesmos têm
descobrido, Jovens Leitores, quando o livro “cai
na alma” o pensamento é enriquecido pelas palavras que saem de outros
tantos pensamentos, de outras almas que se conjugam às nossas. [...]
:: Resenha: Bumba na farra do boi ::
Titulo: Bumba na farra do boi
Autor: Gilberto Braga de Melo
Resenha:
A história começa quando os professores Mauri, Malu e Dudu
decidem viajar. A primeira parada da viagem é numa cidade chamada Trunfo da
Bandeira onde a maior tradição é chamada de “Farra do Boi”. A tradição dessa
festa é soltar um boi na entrada da cidade e as pessoas irritarem o bicho ao
longo das ruas, podendo até mesmo bater nele. Todos os bois acabam morrendo
nesse festival. Os professores ficaram revoltados com essa barbaridade, mas
ninguém quis ouvi-los, já que esse festival acontece há muitos anos.
Até que aparece uma historia trágica de uma menininha
chamada Cacaia que teve o seu boi morto neste festival. Aí o professor Mauri
resolve elaborar uma encenação de “bumba-meu-boi”, que é um espetáculo popular
nordestino que reúne religiosidade, drama e comedia. A idéia central é o eixo
da dramaturgia religiosa e pastoril em torno da vida, da morte e da
ressurreição do boi. Todas as pessoas que participaram da farra começaram a
simpatizar com aquele novo folguedo. E para surpresa de todos, o boi de Cacaia
se levantou, é claro que ele não tinha morrido, mas com a violência da farra
ele sofreu um desmaio.
Essa historia retrata os mais fortes sentimentos humanos. É
muito fácil e rápido de ler.
Resenhista: Stefanie Maia Santos – 1° ano E
:: Resenha: Aya de Yopougon ::
Título: Aya de Yopougon
Autor: Marguerite Abouet
Ilustrador: Clément Oubrerie
Resenha:
Ele é um livro interessante e engraçado.
Aya era uma meninamuito estudiosa, enquanto suas amigas só pensam em festa e curtição.
Uma destas amigas ficou grávida. Uma gravidez sem planejamento e indesejada, mas não queria admitir que estivesse grávida.
Esqueça TUDO o que você ouviu sobre a África. Este livro vai lhe dar outra visão.
Resenhista: Jacqueline Ribeiro – 8º ano C
:: Resenha: A bolsa amarela ::
Titulo: A
bolsa amarela
Autor: Ligia
Bojunga
Resenha:
A
menina da “bolsa amarela” tinha uma super imaginação. Ela inventou um amigo
chamado André e para não se sentir sozinha, escrevia pra ele e era correspondida
com palavras curtas.
A
menina da bolsa amarela não tinha amigos dentro de casa porque a família dela
só brigava com ela. Estava sempre criando novas amizades e Lorelai era uma das
mais queridas. Ela ganhou uma bolsa amarela e tudo se transformou em sua vida.
Nesta bolsa ela escondeu três grandes sonhos. Dentro ou fora da bolsa vivia
experiências reais e fantasiosas.
Leia-o,
você vai gostar!
Resenhista: Jacqueline
Ribeiro – 8º ano C
:: Resenha: A história do Barba Azul ::
Titulo: A
historia do Barba Azul
Autor: Klévisson Viana
A historia do Barba
Azul é de crueldade, pois ele se casa com as mulheres, as mata e as esconde
dentro de um quarto em seu castelo.
A próxima vítima seria Eugenia, mas após o casamento ele foi fazer uma viagem e deixou a chave do quarto com ela. Falou que não era pra ela abrir a porta. Ela curiosa, abriu e viu um bocado de...
O final da historia do Barba Azul é surpreendente e Eugenia...
Quer saber mais?
Leia o livro “A historia do Barba Azul”, é em cordel e você deve ler de forma
ritmada para tornar a história mais emocionante.
Resenhista: Felipe Pereira – 8º ano C
A próxima vítima seria Eugenia, mas após o casamento ele foi fazer uma viagem e deixou a chave do quarto com ela. Falou que não era pra ela abrir a porta. Ela curiosa, abriu e viu um bocado de...
O final da historia do Barba Azul é surpreendente e Eugenia...
Resenhista: Felipe Pereira – 8º ano C
domingo, 30 de dezembro de 2012
:: Resenha: Na onda dos versos ::
Autor: Ana
Cristina César, Arnaldo Antunes, Mario de Andrade e Paulo Leminsk
Resenha:
Este livro me
inspira.
Quando estou com
raiva, ele me acalma.
Quando estou
triste, ele me consola.
É quando as
poesias, os versos são lidos que parece que estão contando a nossa historia que
é feita com amor.
Tudo com amor é bem
vindo. Leiam, vocês vão adorar.
:: Jovens Leitores Que Escrevem ::
Por: Claudete R. Oliveira
Camacã
está completando 51 anos de Emancipação Política e, nada melhor que a indicação
de livros que contam a história do município e as transformações na paisagem
local, ocorridas ao longo do tempo a partir das intervenções de seus
habitantes.
As novas gerações
precisam conhecer a história dos seus antecedentes para se constituírem
protagonistas de sua própria história.
As monografias dos
Professores Luiz Cláudio Zumaeta Costa e Renato Zumaeta Costa dos Santos,
filhos de Camacã, foram publicadas em 2007 pelos Cadernos do CEDOC (Centro de
Documentação e Memória Regional da UESC) através da Editora Editus da UESC.
Cacauicultura:
a CEPLAC e a vassoura de bruxa em CAMACAN é o título que
engloba as duas monografias.
:: Resenha: Demolidor ::
Título:
Demolidor – O homem sem medo
Autor: Frank Miller
Resenha:
O livro retrata a vida de Matt Murdock,
um menino simples, mas diferente dos outros do seu bairro. Todos eles são muito
travessos enquanto Matt é sorrateiro. Fora criado pelo pai, um boxeador
decadente que perdera a vida cedo.
Matt ficou cego ao tentar salvar um
senhor em um acidente, por outro lado fora compensado por uma vontade
inquebrantável e uma inteligência aguçada.
Uma história de aventura, tal qual nos
filmes deste gênero: Homem Aranha, Homem de Ferro, Fantasma, etc.
Resenhista:
Deyvison Souza Freire – 1º ano E
Author:
JLQE
Label:
Agosto,
Demolidor,
Deyvidson,
Frank Miller,
Primeiro Ano
:: Resenha: O príncipe triste ::
Título: O Príncipe Triste
Autor: Lília Moritz
:: Resenha: A chave do tamanho ::
Título: A Chave do Tamanho
Autor: Monteiro Lobato
Resenha:
Ao ler uma noticia no jornal, Dona
Benta se entristeceu por causa das noticias sobre a guerra e Emília queria ir à
casa das chaves, pois alguém abrira a chave da guerra e ela queria fechá-la.
Nesta noite ela perdeu o sono. De
repente ela ouviu, vindo do laboratório, uns roncos. Ela foi, pé ante pé ate o
laboratório ver se era o Visconde e era. Ela aproveitou do momento para furtar
a caixa de super pó para ir à casa das chaves, fechar a chave da guerra.
Quando chegou, lá estava a parede
cheia de chaves. Milhares de chaves, mas todas iguais. Nada de letras ou
números. A saída era testar de uma em uma até fechar a chave da guerra.
A primeira chave que ela encontrou foi
a chave do tamanho, que assim que a chave caiu, as pessoas diminuíram muito.
Ela teve varias aventuras e perigos
ate que por voto, ela teve que voltar com a ajuda do Visconde que como vegetal
falante, não gente, não diminuíra. Foi fácil de por a chave no lugar e todos
voltaram ao normal.
Como Emília não conseguiu fechar a
chave da guerra e abrir a chave da paz, espero que alguém algum dia consiga.
Resenhista: Michelle Santos – 6º ano B
:: Resenha: Oliver Twist ::
Título: Oliver Twist
Author:
JLQE
Label:
Agosto,
Charles Dickens,
Oliver Twist,
Segundo Ano,
Tais
:: O livro e a América ::
O
Livro e a América
Castro Alves
Talhado
para as grandezas,
Pra
crescer, criar, subir,
O
Novo Mundo nos músculos
Sente
a seiva do porvir.
—
Estatuário de colossos —
Cansado
doutros esboços
Disse
um dia Jeová:
"Vai,
Colombo, abre a cortina
"Da
minha eterna oficina...
"Tira
a América de lá".
Molhado
inda do dilúvio,
Qual
Tritão descomunal,
O
continente desperta
No
concerto universal.
Dos
oceanos em tropa
Um
— traz-lhe as artes da Europa,
Outro
— as bagas de Ceilão...
E
os Andes petrificados,
Como
braços levantados,
Lhe
apontam para a amplidão.
Olhando
em torno então brada:
"Tudo
marcha!... Ó grande Deus!
As
cataratas — pra terra,
As
estrelas — para os céus
Lá,
do pólo sobre as plagas,
O
seu rebanho de vagas
Vai
o mar apascentar...
Eu
quero marchar com os ventos,
Corn
os mundos... co'os
firmamentos!!!"
E
Deus responde — "Marchar!"
"Marchar!
... Mas como?... Da Grécia
Nos
dóricos Partenons
A
mil deuses levantando
Mil
marmóreos Panteon?...
Marchar
co'a espada de Roma
—
Leoa de ruiva coma
De
presa enorme no chão,
Saciando
o ódio profundo. . .
—
Com as garras nas mãos do mundo,
—
Com os dentes no coração?...
"Marchar!...
Mas como a Alemanha
Na
tirania feudal,
Levantando
uma montanha
Em
cada uma catedral?...
Não!...
Nem templos feitos de ossos,
Nem
gládios a cavar fossos
São
degraus do progredir...
Lá
brada César morrendo:
"No
pugilato tremendo
"Quem
sempre vence é o porvir!"
Filhos
do sec’lo das luzes!
Filhos
da Grande nação!
Quando
ante Deus vos mostrardes,
Tereis
um livro na mão:
O
livro — esse audaz guerreiro
Que
conquista o mundo inteiro
Sem
nunca ter Waterloo...
Eólo
de pensamentos,
Que
abrira a gruta dos ventos
Donde
a Igualdade vooul...
Por
uma fatalidade
Dessas
que descem de além,
O
sec'lo, que viu Colombo,
Viu
Guttenberg também.
Quando
no tosco estaleiro
Da
Alemanha o velho obreiro
A
ave da imprensa gerou...
O
Genovês salta os mares...
Busca
um ninho entre os palmares
E
a pátria da imprensa achou...
Por
isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar.
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar.
Vós,
que o templo das idéias
Largo
— abris às multidões,
Pra
o batismo luminoso
Das
grandes revoluções,
Agora
que o trem de ferro
Acorda
o tigre no cerro
E
espanta os caboclos nus,
Fazei
desse "rei dos ventos"
—
Ginete dos pensamentos,
—
Arauto da grande luz! ...
Bravo!
a quem salva o futuro
Fecundando a multidão! ...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
Como Goethe moribundo
Brada "Luz!" o Novo Mundo
Num brado de Briaréu...
Luz! pois, no vale e na serra...
Que, se a luz rola na terra,
Deus colhe gênios no céu!...
Fecundando a multidão! ...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
Como Goethe moribundo
Brada "Luz!" o Novo Mundo
Num brado de Briaréu...
Luz! pois, no vale e na serra...
Que, se a luz rola na terra,
Deus colhe gênios no céu!...
Do
livro: "Poetas Românticos Brasileiros", vol. I, Editora Lumen, SP,
s/ano