Isaura era filha de uma mulata, mucama da
esposa de um comendador. Durante muito tempo a mãe de Isaura fora
assediada pelo comendador, mas sempre dando mostras de repugnância por seus
modos libertinos. Por isso o comendador a enviou ao feitor, para que este não a
poupasse do trabalho pesado. Mas este tinha bom coração, vindo a apaixonar-se
pela escrava, de maneira que em pouco tempo deu ela a luz à bela escravinha
Isaura, que se tornou a preferida da esposa do comendador. O filho do comendador,
o Sr. Leôncio casa-se com D. Malvina e passa a morar
e administrar a fazenda de seu pai. Homem
de paixões desenfreadas, logo se apaixona pela escrava. Começa o
sofrimento para Isaura. Sem ter a quem recorrer a não ser seu pobre pai, ela
foge com ele para o Recife. Lá, apaixona-se por Álvaro, moço de princípios e
ardor juvenis. Mas a sorte está contra Isaura. Em uma festa ela é reconhecida
por caçadores de recompensas e o próprio Leôncio vai a Recife aprisioná-la. Mas
Álvaro não ficar de braços cruzados vendo a atitude vil do senhor de Isaura.
Vai aos credores de Leôncio e compra os títulos da dívida de seu rival,
tornando-se seu único credor. Álvaro se dirige à propriedade de Leôncio a tempo
de salvar a pobre escrava de mais um dos vis planos do fazendeiro: casá-la com
o deformado Belchior, o jardineiro. Álvaro encontra todos já reunidos para o
enlace e, de uma feita, declara Leôncio impedido de dispor de seus bens,
inclusive os escravos. Leôncio se desespera, vindo a cometer suicídio. Livre,
Isaura casa com Álvaro.
:: Os Retirantes ::
(PORTINARI, Cândido. Os retirantes, 1944. MASP, São Paulo, Brasil. Óleo sobre tela)
Analise e música para acompanhar a tela, http://youtu.be/_dgjfp5DwwE
Portinari quer mostrar em sua tela uma realidade social, que a maioria parece não querer ver, com uma intenção clara de denúncia social, problemas de miséria, ignorância, opressão nas relações de trabalho e apresentando a força da natureza sobre um homem completamente desprotegido.
Portinari quer mostrar em sua tela uma realidade social, que a maioria parece não querer ver, com uma intenção clara de denúncia social, problemas de miséria, ignorância, opressão nas relações de trabalho e apresentando a força da natureza sobre um homem completamente desprotegido.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
:: Manifestações pelo Brasil; Camacã ::
Um fenômeno
extraordinário vem tomando conta da mídia no último mês, “o povo está nas ruas
protestando”! No entanto, é necessário ir além do que a mídia mostra e tenta
nos fazer crer. É preciso analisar o fenômeno com olhos e ouvidos (ou um destes
sentidos) críticos, aqueles que aprendemos a desenvolver a partir do momento
que nos dedicamos à leitura despreconceituosa.
A rua é, historicamente, um espaço de
liberdade e de possibilidades. Espaço público de manifestação de desejos,
anseios e crenças. Espaço aberto, espaço criativo e de criatividade.
No período Medieval, entre os séculos V e
X, a ruralização promoveu um verdadeiro obscurantismo nas relações públicas. Os
muros dos feudos traziam trancados a sete chaves, os anseios e desejos
coletivos (sem contar a retração dos desejos individuais), a introspecção,
contenção e o “platonismo” eram as marcas das sociedades medievais europeias. A
retomada da vida urbana, a partir do século XI através das Feiras e do
ressurgimento do comércio, levou de volta às populações a interatividade
através das ruas.
:: Resenha - A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água ::
Livro:
A morte e a morte de Quincas Berro D’Água
Autor: Jorge Amado
É
um livro para quem está a fim de dar muitas risadas, pois é muito divertido. A
história como todas de Jorge Amado, se passam na Bahia, mas desta vez o
principal personagem já não está aqui entre os vivos, isso mesmo, o Quincas já
morreu, pode até parecer estranho mas mesmo depois de morto ele vai viver
incríveis aventuras com seus amigos de cachaça.
Depois de ter morrido,
seus amigos roubam seu corpo e vão viver incríveis aventuras, que é de deixar
qualquer um louco, sem falar que arranjam muitas confusões. E até que o dia
amanheça e tudo se acabe o a vida diga volta um pouco ao normal, mais algo
estranho acontece com o corpo... Mas só lendo para saber o que ocorre com o
corpo do nosso amigo Quincas.
Recomendo a todos que
querem rir e se divertir e fugir do mundo real de uma forma bem divertida.
Resenhista:
Eduarda Almeida - 3º Ano a
Author:
JLQE
Label:
2013,
Eduarda Almeida,
Resenha
:: Resenha - A Menina Que Roubava Livros ::
Livro: A Menina Que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
“EIS UM
PEQUENO FATO. Você vai morrer”
A
narradora, no caso, A Morte, conta a história de uma menina que roubava livros,
Liesel Menimger, que é uma garota, que foi adotada por Hans e Rosa Humberman.
Desconhece todos na nova cidade. Todo esse desenrolar acontece na Alemanha na
época nazista.
Em uma
partida de futebol conhece Rudy Steiner, que passa a ser seu melhor amigo e
cúmplice de seus furtos. O primeiro livro que ela roubou foi manual de um
coveiro, que ficará marcado na vida
dela.
Em sua
longa jornada na rua Himmel, a rua onde ela mora, ela abriga em sua casa um judeu
lutador, Max, que talvez, irá marcar sua vida para sempre. Eles se tornam
grandes amigos, e algo acontece, Max fica doente.
Liesel
vê-se em uma grande trama, ao lado de sua “grande amiga”. Esse, talvez, seja o
melhor livro que li, mas não irei contar o final, pois a morte se incumbirá
desse papel.
Resenhista: Ana Luísa – 3º Ano A