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segunda-feira, 22 de julho de 2013

:: Dica de Livros - A Escrava Isaura "



    Isaura era filha de uma mulata, mucama da esposa de um comendador. Durante muito tempo a mãe de Isaura fora assediada pelo comendador, mas sempre dando mostras de repugnância por seus modos libertinos. Por isso o comendador a enviou ao feitor, para que este não a poupasse do trabalho pesado. Mas este tinha bom coração, vindo a apaixonar-se pela escrava, de maneira que em pouco tempo deu ela a luz à bela escravinha Isaura, que se tornou a preferida da esposa do comendador. O filho do comendador, o Sr. Leôncio casa-se com D. Malvina e passa a morar e administrar a fazenda de seu pai. Homem de paixões desenfreadas, logo se apaixona pela escrava. Começa o sofrimento para Isaura. Sem ter a quem recorrer a não ser seu pobre pai, ela foge com ele para o Recife. Lá, apaixona-se por Álvaro, moço de princípios e ardor juvenis. Mas a sorte está contra Isaura. Em uma festa ela é reconhecida por caçadores de recompensas e o próprio Leôncio vai a Recife aprisioná-la. Mas Álvaro não ficar de braços cruzados vendo a atitude vil do senhor de Isaura. Vai aos credores de Leôncio e compra os títulos da dívida de seu rival, tornando-se seu único credor. Álvaro se dirige à propriedade de Leôncio a tempo de salvar a pobre escrava de mais um dos vis planos do fazendeiro: casá-la com o deformado Belchior, o jardineiro. Álvaro encontra todos já reunidos para o enlace e, de uma feita, declara Leôncio impedido de dispor de seus bens, inclusive os escravos. Leôncio se desespera, vindo a cometer suicídio. Livre, Isaura casa com Álvaro.

:: Os Retirantes ::

(PORTINARI, Cândido. Os retirantes, 1944.  MASP, São Paulo, Brasil. Óleo sobre tela)


Analise e música para acompanhar a tela, http://youtu.be/_dgjfp5DwwE

      Portinari quer mostrar em sua tela uma realidade social, que a maioria parece não querer ver, com uma intenção clara de denúncia social, problemas de miséria, ignorância, opressão nas relações de trabalho e apresentando a força da natureza sobre um homem completamente desprotegido.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

:: Manifestações pelo Brasil; Camacã ::

   
 Caros Jovens Leitores,

Um fenômeno extraordinário vem tomando conta da mídia no último mês, “o povo está nas ruas protestando”! No entanto, é necessário ir além do que a mídia mostra e tenta nos fazer crer. É preciso analisar o fenômeno com olhos e ouvidos (ou um destes sentidos) críticos, aqueles que aprendemos a desenvolver a partir do momento que nos dedicamos à leitura despreconceituosa.
     A rua é, historicamente, um espaço de liberdade e de possibilidades. Espaço público de manifestação de desejos, anseios e crenças. Espaço aberto, espaço criativo e de criatividade.
     No período Medieval, entre os séculos V e X, a ruralização promoveu um verdadeiro obscurantismo nas relações públicas. Os muros dos feudos traziam trancados a sete chaves, os anseios e desejos coletivos (sem contar a retração dos desejos individuais), a introspecção, contenção e o “platonismo” eram as marcas das sociedades medievais europeias. A retomada da vida urbana, a partir do século XI através das Feiras e do ressurgimento do comércio, levou de volta às populações a interatividade através das ruas.
        

:: Resenha - A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água ::


Livro: A morte e a morte de Quincas Berro D’Água 
Autor: Jorge Amado

É um livro para quem está a fim de dar muitas risadas, pois é muito divertido. A história como todas de Jorge Amado, se passam na Bahia, mas desta vez o principal personagem já não está aqui entre os vivos, isso mesmo, o Quincas já morreu, pode até parecer estranho mas mesmo depois de morto ele vai viver incríveis aventuras com seus amigos de cachaça.
Depois de ter morrido, seus amigos roubam seu corpo e vão viver incríveis aventuras, que é de deixar qualquer um louco, sem falar que arranjam muitas confusões. E até que o dia amanheça e tudo se acabe o a vida diga volta um pouco ao normal, mais algo estranho acontece com o corpo... Mas só lendo para saber o que ocorre com o corpo do nosso amigo Quincas.
Recomendo a todos que querem rir e se divertir e fugir do mundo real de uma forma bem divertida.


Resenhista: Eduarda Almeida      -    3º Ano a

:: Resenha - A Menina Que Roubava Livros ::


Livro: A Menina Que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak

“EIS UM PEQUENO FATO. Você vai morrer”
A narradora, no caso, A Morte, conta a história de uma menina que roubava livros, Liesel Menimger, que é uma garota, que foi adotada por Hans e Rosa Humberman. Desconhece todos na nova cidade. Todo esse desenrolar acontece na Alemanha na época nazista.
Em uma partida de futebol conhece Rudy Steiner, que passa a ser seu melhor amigo e cúmplice de seus furtos. O primeiro livro que ela roubou foi manual de um coveiro, que  ficará marcado na vida dela.
Em sua longa jornada na rua Himmel, a rua onde ela mora, ela abriga em sua casa um judeu lutador, Max, que talvez, irá marcar sua vida para sempre. Eles se tornam grandes amigos, e algo acontece, Max fica doente.
Liesel vê-se em uma grande trama, ao lado de sua “grande amiga”. Esse, talvez, seja o melhor livro que li, mas não irei contar o final, pois a morte se incumbirá desse papel. 

Resenhista: Ana Luísa – 3º Ano A