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Citações

JOVENS LEITORES QUE ESCREVEM

Projeto de Leitura que incentiva a leitura e aposta no protagonismo juvenil através da viagem pelo mundo da leitura.


Que pensamos!? Que sentimos!?
Qual o sentimento da derrota da seleção e que compartilhamos!?
Durante um mês vimos intensamente, graças aos meios de comunicação, a festa da Copa no Brasil.
Para os que vivem nas capitais-sede uma vida íntima com o evento. Para nós, pobres mortais do interior: a tela, a telinha, a telona!
Passadas as frustrações momentâneas, perguntamo-nos: qual o sentimento da derrota?
“É dor que desatina sem doer” como escreveu Camões e bem cantou Renato Russo?
Passados dias do que chamaram de vergonha, qual o sentimento que temos hoje?

Vitória ou derrota: Oh derrota!
A boca “seca”, as pernas tremem e o juízo se desvaria. Nem o ópio, nem a maconha, nem umoutro  narcótico é capaz de produzir a sensação de um jogo de futebol!
 Brasil contra a Alemanha: no campo jogadores e histórias que se fez, que se fará. Se de um lado o sonho avassalador de conquista, do outro o carisma e confiança.
O brasileiro quente e ansioso, o alemão calmo e pensante.
E quem sofre não teve um motivo para sorrir; o Brasil agora parte nostálgico, não só da copa, mas do futebol transformador.
Oh Sete! Quanto és enigmático! São os sete pecados, as sete maravilhas do mundo, as sete trombetas. Meu Deus! Foram 7 a 1!
Texto de Jefferson Ferreira - aluno do 3º B Mat.
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Aprender, caro jovem leitor! Aprender!

Tudo o que ocorre em nossa vida, ou mesmo na vida alheia e que possamos observar, pode ser considerado oportunidade de aprendizado. Tenho escrito reiteradas vezes esta máxima! Aprender, aprender sempre para evoluir!

O que os apresento nesta coluna, caros jovens leitores, são pensamentos de estudantes que protagonizam sua história e fazem a leitura da realidade de modo sereno e desapaixonado, depois do fato. Isto faz parte da formação do jovem estudante: se apaixonar e sair do foco para observar de longe, conjecturar e apurar os sentidos para a realização de uma reflexão clara acerca do tema.
          No ENEM, nos vestibulares é o que se espera de quem deseja ingressar na Universidade.

Apresentarei abaixo, mais alguns textos dos estudantes do Polivalente sobre “O sentimento da derrota”.
Maria Luiza Reis do 3º Ano B escreveu:

“Copa do Mundo no Brasil? Uma verdadeira emoção! Mas infelizmente a Seleção Brasileira não conseguiu ganhar esse hexa. Meu sentimento para esse acontecimento? Estou feliz, como se o Brasil houvesse conquistado a vitória porque ganhando ou perdendo a competição não iria mudar nada em minha vida e nem mudaria a realidade do País. A falta de investimentos em saúde e Educação não mudaria. A corrupção, a fome e a miséria do País também não mudariam. Então pra quê ficar triste? Foi tudo muito lindo, mas a realidade não muda, continua a mesma!”

Escrito em 14/7/2014 – Pós Copa.

Rosania Kelly Nascimento - 3º Ano B - e Beatriz Nascimento - 2º Ano A- preferiram escrever poesias:

Rosânia                                           Beatriz
Ao aprovarem os jogos
Uma galera vibrou
Um povo brasileiro
Que após muito tempo esperou.
Esperou uma vitória
Que não chegou
Muita gente chorou ao assistir tal derrota
Em suas televisões, velhas ou novas!
As emissoras começam a correr
Retornando aos comerciais que cansamos de ver
Globo News, Coca-Cola e GNT
Quem ficou mal foi a Havaianas que o chinelo recebeu
Maradona muito alegre, pois enfima
devolveu!
E mesmo que não precise narrar
Sabemos como terminar
 Sabe-se que não se ganha
Quando o gol é da Alemanha!

O Brasil não jogou como devia
E é por isso que não deu para ganhar.
O Brasil não jogou como queria
Que era fazer boas jogadas para alegrar
E gols fazer para que o mundo pudesse surpreender...
Fiz essa poesia pra dizer que não devemos desistir e
 Que o Brasil ainda vai vencer
E todos nós vamos sorrir e,
se duvidar, pode crer
Que ele vai vencer
E, a taça vai trazer...
Não desanime!
O Brasil vai ganhar!
Haverá a próxima Copa.
Precisamos torcer!


Uma derrota não apaga uma história! São cem anos que não podem acabar. Tivemos alegrias, tristezas, mas o melhor de tudo é dizer que “somos penta”, antar a cabeça, temos a maior quantidade de campeonatos. O que nos basta é levantara cabeça, reformular a nossa percepção da camisa, pois para vesti-la tem que ter raça e honrá-la! Pois como já desde o início da Copa já ecoava nas Arenas: “eu sou brasileiro, com muito orgulho e com muito amor!”

Texto de Jorge Henrique – 2º Ano A
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          Escrever o que se pensa o que se sente ainda é a melhor maneira de realizar uma catarse e absorver a dor. A perda não ocorre apenas com relação à morte física, mas em todas as situações de “morte”. A proposta dada aos estudantes foi a de passar para o papel os sentimentos e estes são tantos e de tantas dores. A derrota significa a “morte” de uma expectativa, a “morte” de um sonho, a “morte” de um desejo, ainda que mesquinho: tripudiar sobre os derrotados!
          Mas como encontrar os derrotados para tripudiar? Onde estarão? Ao meu alcance? Parece muito esquisito: queremos tripudiar sobre quem não nos ouve, não nos vê!
          O mais certo: numa competição podemos vencer ou perder. Vencer respeitando o vencedor. Perder com dignidadeé regra básica do jogador em qualquer esporte.
          Somos uma maioria de Cristãos que ainda não aprendeu a ganhar e não suporta perder?

Por: Profª Claudete R. Oliveira



Ali Babá e os 40 Ladrões


O livro conta a história de dois irmãos conhecidos por Ali e Cassim.
 Cassim e Ali cresceram juntos, Cassim virou um mercador famoso e Ali um humilde lenhador.
Ali ficou conhecido por Ali Babá, devido ao seu bom coração. Certo dia, Ali Babá foi catar lenha, com seu burrinho e ouviu sons de pisadas fortes de cavalos cavalgando. Ali Babá não sabia o que era. Então, se escondeu em cima de uma árvore, de lá de cima ele contou que eram 40 ladrões.
 Você não pode deixar de ler esta envolvente história marcada por grandes aventuras.


                                      Resenhista: Gustavo Carvalho Vilas Boas Santos  - 7ª A




As aventuras de Pinóquio

As aventuras de Pinóquio, conta a história de um pedaço de madeira, encantado, que vai parar nas mãos de um velho carpinteiro que o entrega para o velho Gepeto, que tinha o apelido de Polentinha, pois ele usava um pano na cabeça que parecia com uma polenta, então Gepeto transforma o boneco de madeira em um boneco chamado Pinóquio, mas mal havia sido terminado e já estava dando trabalho e quando mentia o seu nariz crescia. Tenho certeza de que esta história irá encantá-los!


Resenhista: Ruan Barbosa - 7º A






O Empinador de Estrela

          A história fala de um garoto que gostava de colecionar lagartas e brincar com formigas.
          Uma era a sua preferida, ela se chamava flanela. Um dia o seu pai ficou doente e teve que viajar para ficar internado.
          Ele ficou bastante preocupado. Antes de seu pai ficar internado a sua nova professora chamada Dona Furquin exigiu que todos os alunos escrevessem um texto de como foram os dias da semana em no mínimo 10 linhas. O restante dessa história... Você só vai descobrir lendo este fantástico livro de Lourenço Dialeria.

Resenhista: Gustavo Carvalho Vilas Boas Santos  - 7ª A




O Empinador de Estrela

O livro lido retrata um menino sonhador, assim como todos de sua idade, está acostumado a ver seu pai sair de manhã e voltar bem à tardinha.
Por um tempo seu pai estava em casa triste e jogado pelos cantos, quase não falava.  O menino achava estranho, mas não dizia nada, quando um dia ele viu pela janela o seu pai e sua mãe discutindo, pois ele estava doente e precisava de um tratamento sério. Um amigo da família o padrinho Ismael o ajudou financeiramente e o menino teve que ficar com a sua tia, pois seu pai e sua mãe foram para uma cidade fazer o tratamento...
O restante desta fascinante história você só ficar sabendo se ler este lindo livro!                        
    Parabéns ao autor Lourenço Diaféria pela sensível história narrada neste livro!

                                                

       Resenhista: Laís Sena – 7ªA




O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

O tempo prometera à manhã uma rosa azul se a história que ela contasse fosse boa. Era uma história de amor entre o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.                                          
 Gato Malhado era um gato já velho, mal-humorado e muito mau. Um dia, todos os animais do parque fugiram do gato, mas uma jovem andorinha permaneceu num galho de uma árvore. Tiveram um pouco a conversar, ou melhor discutir.  Desde ai, o Gato Malhado só pensava na Andorinha Sinhá e ...
Teria nascido uma amizade?



Resenhista: Laís Sena - 7ª A




A TRAGÉDIA DE MACBETH

A tragédia de Macbeth é uma das peças mais sangrentas de Wiliam Shakespeare, intitulada como “amaldiçoada” por causa do grande terror e mortes existentes na obra. A história inicia quando Macbeth, um dos generais do rei Duncan, retorna de uma batalha pelo reinado da Escócia. Macbeth e seu amigo Banquo encontram três bruxas que realizam surpreendentes previsões, de acordo as bruxas, ele se tornará Barão de Cawdor e, futuramente, o rei da Escócia.


Passado algum tempo, Macbeth é eleito Barão de Cawdor, assim como as previsões mostravam. Animado com a ideia, ele escreve uma carta para sua esposa, Lady Macbeth, relatando o ocorrido. Esse comunicado é o ponto crucial para todo terror da história, Lady Macbeth tomada pela ambição tenta persuadir seu esposo a assassinar o rei Duncan. Macbeth resiste, mas sente-se tentado pelo poder e reinado que o aguarda, então, convida o rei Duncan para se hospedar em sua casa. À noite, ele vai ao quarto e mata o soberano sem a mínima piedade. Em seguida, o trono é passado para Macbeth, trazendo para si uma grande maldição. Com toda essa tormenta, Macbeth mata seu amigo Banquo e, sua esposa enlouquece suicidando-se em seguida por começar a ter visões de fantasmas.

Prof. Sérgio Machado de Araújo





    Isaura era filha de uma mulata, mucama da esposa de um comendador. Durante muito tempo a mãe de Isaura fora assediada pelo comendador, mas sempre dando mostras de repugnância por seus modos libertinos. Por isso o comendador a enviou ao feitor, para que este não a poupasse do trabalho pesado. Mas este tinha bom coração, vindo a apaixonar-se pela escrava, de maneira que em pouco tempo deu ela a luz à bela escravinha Isaura, que se tornou a preferida da esposa do comendador. O filho do comendador, o Sr. Leôncio casa-se com D. Malvina e passa a morar e administrar a fazenda de seu pai. Homem de paixões desenfreadas, logo se apaixona pela escrava. Começa o sofrimento para Isaura. Sem ter a quem recorrer a não ser seu pobre pai, ela foge com ele para o Recife. Lá, apaixona-se por Álvaro, moço de princípios e ardor juvenis. Mas a sorte está contra Isaura. Em uma festa ela é reconhecida por caçadores de recompensas e o próprio Leôncio vai a Recife aprisioná-la. Mas Álvaro não ficar de braços cruzados vendo a atitude vil do senhor de Isaura. Vai aos credores de Leôncio e compra os títulos da dívida de seu rival, tornando-se seu único credor. Álvaro se dirige à propriedade de Leôncio a tempo de salvar a pobre escrava de mais um dos vis planos do fazendeiro: casá-la com o deformado Belchior, o jardineiro. Álvaro encontra todos já reunidos para o enlace e, de uma feita, declara Leôncio impedido de dispor de seus bens, inclusive os escravos. Leôncio se desespera, vindo a cometer suicídio. Livre, Isaura casa com Álvaro.





Livro: A morte e a morte de Quincas Berro D’Água 
Autor: Jorge Amado

É um livro para quem está a fim de dar muitas risadas, pois é muito divertido. A história como todas de Jorge Amado, se passam na Bahia, mas desta vez o principal personagem já não está aqui entre os vivos, isso mesmo, o Quincas já morreu, pode até parecer estranho mas mesmo depois de morto ele vai viver incríveis aventuras com seus amigos de cachaça.
Depois de ter morrido, seus amigos roubam seu corpo e vão viver incríveis aventuras, que é de deixar qualquer um louco, sem falar que arranjam muitas confusões. E até que o dia amanheça e tudo se acabe o a vida diga volta um pouco ao normal, mais algo estranho acontece com o corpo... Mas só lendo para saber o que ocorre com o corpo do nosso amigo Quincas.
Recomendo a todos que querem rir e se divertir e fugir do mundo real de uma forma bem divertida.


Resenhista: Eduarda Almeida      -    3º Ano a





Livro: A Menina Que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak

“EIS UM PEQUENO FATO. Você vai morrer”
A narradora, no caso, A Morte, conta a história de uma menina que roubava livros, Liesel Menimger, que é uma garota, que foi adotada por Hans e Rosa Humberman. Desconhece todos na nova cidade. Todo esse desenrolar acontece na Alemanha na época nazista.
Em uma partida de futebol conhece Rudy Steiner, que passa a ser seu melhor amigo e cúmplice de seus furtos. O primeiro livro que ela roubou foi manual de um coveiro, que  ficará marcado na vida dela.
Em sua longa jornada na rua Himmel, a rua onde ela mora, ela abriga em sua casa um judeu lutador, Max, que talvez, irá marcar sua vida para sempre. Eles se tornam grandes amigos, e algo acontece, Max fica doente.
Liesel vê-se em uma grande trama, ao lado de sua “grande amiga”. Esse, talvez, seja o melhor livro que li, mas não irei contar o final, pois a morte se incumbirá desse papel. 

Resenhista: Ana Luísa – 3º Ano A




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Livro:Como viver para sempre 

Autor: Colin Thompson

Como viver para sempre conta a história de Pedro, um garotinho de 10 anos que mora com a mãe e o avô em um museu. Ele acha simplesmente fantástico ser a única criança da escola a morar lá, e o fato de ser diferente não é problema, pois ele gosta.

Morar em um museu tem muitas vantagens assim acredita Pedro, pois é uma oportunidade de poder explorar todas as salas, exposições, após todos irem embora, principalmente por poder descobrir as várias passagens secretas que o museu esconde. Porém há algo que Pedro começa a sentir falta; do pai. Ele até achava normal viver com a mãe e o avô, pois era assim desde sempre ou pelo menos desde quando ele lembrava mas isso muda quando percebe que as crianças da escola tinham um pai.. Certo dia, ele resolve perguntar a mãe sobre o pai, e descobre que o pai havia indo embora quando ele era muito pequeno.., mas para o seu avô ele teria desaparecido misteriosamente e achava que ele pudesse está preso em algum lugar do museu e não estava conseguindo voltar..

Pedro, preocupado com a saúde do seu avô e pensando na infeliz possibilidade de ter que sair do museu caso o seu avô venha a falecer, resolve procurar pelo pai com seu gato Arquimedes.. É nessa procura que Pedro se depara com corredores e portas que ele nunca havia encontrado antes, por mais que vivesse explorando as salas do museu. Pedro e o misterioso Arquimedes agora estão envolvidos em uma aventura emocionante e perigosa em busca do pai, mas para encontrar o pai ele terá que ir a vários “lugares” e encontrar outras “pessoas” antes..

A aventura de Pedro é algo que você não imagina assim que começa a ler o livro. A vida pacata e despreocupada do inicio, dá lugar a uma jornada misteriosa e incerta e depois de algumas páginas você não consegue mais parar de ler até chegar ao final do livro.
Colin Thompson está verdadeiramente de parabéns pela feliz habilidade de escrever generosamente tão bem e nos agraciar com uma leitura tão envolvente, divertida, simples, bonita, criativa, com toques de terror e mistério.

Achei brilhante e bastante sugestivo o título que Thompson deu ao livro “Como viver para sempre”. A principio, você pode pensar que deva se trata de um livro de autoajuda, mas não, é apenas uma leve impressão... Pois o mais interessante, é o novo sentido que o título passa a ter quando você conclui a leitura do livro, porque aí você pensa: Caramba!! Eu também li o livro.


Resenhista: Pedro Henrich – 3º Ano A






"É estranho, mas as coisas boas e os dias agradáveis são narrados depressa, e não há muito o que ouvir sobre eles, enquanto as coisas desconfortáveis, palpitantes e até mesmo horríveis podem dar uma boa história e levar um bom tempo para contar." (p.50)

Sempre tinha visto na internet que O Hobbit era um livro que Tolkien tinha feito para seus filhos, e apesar disso, me surpreendi quando o li.  O tempo todo parece que estamos num círculo de pessoas num tapete, com almofadas e Tolkien está contando a história para a gente. Ele consegue passar para o papel o momento dele com os filhos. A linguagem é bem fácil, e o texto flui. Há quem diga que o livro é cansativo e penso que consigo enxergar em que parte do livro dizem isso, mas também acredito que isso depende de pessoa para pessoa. É recheado de aventuras, e o final também é surpreendente.

Recomendo o livro para todos, apesar de ser um livro para crianças, acho que muitos adultos vão adorar ler. E depois, assistam ao filme, claro.


Resenhista: Pedro Henrich - 3º Ano A




Autor: Anne-Laure Bondoux


Resenha:


Já se imaginou vivendo no Fim do Mundo? Não, não o evento apocalíptico que –supostamente – acabará com o Mundo e/ou a humanidade, não. Mas sim um lugar onde não houvesse civilização; apenas os frutos do seu trabalho árduo. Cercado por desertos, florestas e bosques desconhecidos e um Oceano gelado que se descortinava ao longe, atrás das montanhas.
Agora, imagine que só há sua casa, onde apareçam alguns desconhecidos de tempos em tempos. Adicione a isto, que você é um menino de uns nove anos, que tem apenas a seus pais – e seus animaizinhos.
É a ponta Sul do Chile. Paolo Poloverdo sabe bem o que é isto. A vida vai bem, ou ia. Pelo menos, até antes da chegada de um homem, que, ironicamente, atendia pelo nome de Angel Allegria. Procurado por alguns crimes que iam de extorsão a assassinato, Angel – que portava sempre sua faca – pôs fim à sina do menino Paolo. Ou a parte dela.
A partir daquele dia, seus “pais” seriam Angel, que buscava o sustento dos dois –e também, pagar sua dívida para com a humanidade – com o trabalho árduo do solo seco – o mesmo solo sob o qual estavam os pais de Paolo.
A vida seguia. O amor de Angel pelo menino crescia e, talvez, a recíproca fosse verdadeira. Ate que Luis, filho de um rico importador de vinhos, que “fugia” da sua realidade, apareceu naquele fim de mundo. À primeira vista, Angel queria dar um fim nele também (ciúmes de Paolo), mas por fim, se contentou em dividir dos frutos do solo.
A história se desenrola em fatos que aproximam ainda mais os três: o Valvidrera, o Allegria e o Poloverdo. O final é, sem duvida alguma, surpreendente.
Eu, particularmente, resumiria todo o livro como “a história de um covarde, um vigarista, um sonhador e um bombom da sorte.” Cabe a você – e apenas a você – definir quem é quem.

Resenhista:
Joalisson Araujo – 3º Ano 




Título: Os sofrimentos do Jovem Werther

Autor: Johann Wolfgang von Goethe

Resenha:


O Jovem Werther, por motivos de trabalho, está longe de sua família e amigos, mas comunica-se com Wilhelm seu amigo através de cartas, narrando sua história de paixão com Charlotte. Desde o início sabendo que sua amada estava prometida a Albert, o homem que Werther adquiriu uma admiração desde sua apresentação. Com o convívio diário, Wether apaixonava-se cada vez mais por Charlotte, passeios no campo, longas conversas, poemas, tudo isso vazia com que ele esquece-se do mundo todo e só visse importância por ela. Culpando-se do amor que sentia por Charlotte, na esperança de esquecê-la mudou-se para outra região, tentou afastar o pensamento de que a ama, de que nunca poderia tê-la para si. Após um tempo Charlotte se casa com Albert, que passa a ter ciúmes de Werther, percebendo o embaraço que causa ao casal, Ele promete não mais visita-la e no ultimo encontro com a moça, lê em voz alta, os Cantos de Ossain. Ambos ficam emocionados, choram se abraça e se beijam!!!! O mais apaixonado beijo da historia da literatura (Há! Nem Romeu nem Julieta ganham!), Mas Charlotte sabia que amava Werther, mas também sabia que este amor era impossível.

Resenhista: Pedro Henrich  -  3º Ano A





O JOVENS LEITORES QUE ESCREVEM continuará sua forte atuação em 2013. Com um reforço incrível das Professoras Luciana Bispo e Vanilda Mosca. Este ano promete novidades e muito trabalho. Trabalho prazeroso e animado pelos risos e contribuições dos adolescentes e jovens do Polivalente. Para fazer parte deste projeto, basta ler um bom livro, escrever um texto e entregar à Profª Claudete R. Oliveira ou ao Jow  (Joalisson, 3º Ano – Mat.). Nós vamos ler seu texto, digitá-lo e publicá-lo. Estamos esperando seu texto! Os espaços do Blog e do Jornal são seus, utilize-os!


Por: Profª Claudete R. Oliveira





Caros Jovens Leitores,

Vivemos tempos de turbilhões de emoções à flor da pele, de indecisões e de pensamentos fugazes. Tudo é tão veloz! Tão inconstante! 
Curioso como tudo que escrevi no primeiro parágrafo lembra uma palavra que amo e que está sempre presente em minha vida: JUVENTUDE! E esta palavra traz em seu bojo tanta vida!


Sociólogos têm debruçado seus estudos sobre os tempos atuais, da Modernidade, da velocidade e da liquidez das relações. No entanto, muitas características da Modernidade lembram os tempos da adolescência, da juventude, quando o tempo não tem limitações do relógio, quando o que parece tão real e provável agora, em pouco tempo ganha dimensões de incerteza e improbabilidade. Quando li o livro Modernidade Líquida de Zigmunt Bauman, não consegui deixar de fazer uma analogia aos significados que a palavra JUVENTUDE me remete. Ao que tudo indica Modernidade e Juventude estão entrelaçadas, são indissociáveis. O EU no mundo, o mundo em MIM! Bauman trata, neste livro das mudanças e da transitoriedade das relações. Ele utiliza a metáfora da liquidez para falar deste tempo de incertezas em que as liberdades civis estão mais afloradas e tudo o que lembra a tradição está sendo posto em cheque. As relações entre os jovens que, de modo geral, apresentam flexibilidade em sua atuação diante das diversas situações vividas.  


Enquanto no tradicional há, segundo Bauman, a sólido, o rígido e o imutável, na Modernidade há o maleável, o líquido, a transitoriedade, a incerteza, tudo é maleável, tudo fui! Bauman escreveu  uma saga sobre a Modernidade: Modernidade Líquida, que me referi neste texto, Amor Líquido, Medo Líquido e Vida Líquida. A liquidez a que se refere Bauman está diretamente ligada aos avanços tecnológicos da Modernidade. Tecnologias estas que estão tão presentes em nossas vidas e que os adolescentes e jovens têm nas mãos cotidianamente. São estas tecnologias que estão nos proporcionando a possibilidade de estarmos cada vez mais conectados uns com os outros. Nosso Blog (http://jovensqueescrevem.blogspot.com) tem dado solidez ao Projeto Jovens Leitores, mas não tem sido o suficientemente acessado para nos colocar numa situação de interconectividade. A Modernidade exige que estejamos em rede.


Por: Profª Claudete R. Oliveira




ninguém vê

Autora: Eliane Brum

Resenha:

Como é possível ler um livro cujo título é “A vida que ninguém vê”?
Este livro é baseado em história reais em que uma repórter sai para a rua e decide entrevistar as pessoas e ouvir as histórias que têm para contar. São narrativas engraçadas que fazem parte do dia-a-dia de cada um: o enterro de pobre, o mendigo que não pede esmolas, o homem que come vidro e o caçador de almas.
É um livro de fácil leitura!






Título: O Clube dos Suicidas 

Autor: Robert Louis Stevenson

Resenha:

O clube dos suicidas é um livro intrigante, pois o começo do livro prende o leitor, por começar com histórias de disfarces e aventuras. O seu personagem principal é um príncipe que gosta muito de aventuras e sempre sai com seu fiel escudeiro a procura-las. Seu interesse é vive-las intensamente. Assim, vai parar em um clube de interesses duvidosos.
Ao descobrir que se trata de um clube de assassinos e assassinados, mantém a calma, porém com um pouco de medo. Seu fiel amigo tenta tirá-lo, mas ele diz que uma vez ali, irá até o fim. Esta é a primeira parte deste livro que traz ainda outras duas instigantes partes.
Um livro com crimes e investigações, prisões e perdões. Vale a pela lê-lo!

Resenhista: Ana Luísa - 2º ano A






As palavras contidas nos livros e seus ensinamentos adentram nossas mentes e ganham vida própria. No caso desse livro, literalmente.
O livro conta a história de um restaurador de livros antigos, com certa habilidade de trazer à realidade os personagens dos livros que ele lê em voz alta, mas, ele se “proibiu” de ler em voz alta, depois que leu sua própria mulher para dentro de “Coração de Tinta” e se vê perseguido – junto com sua filha – por três personagens que saíram do livro.
Mo, como é conhecido, junto com Meggie – sua filha – e Elinor, a tia de sua mulher – desaparecida no livro -, vivem aventuras na Itália, junto com Dedo Empoeirado, Basta e Capricórnio, tentando recuperar um dos últimos exemplares disponíveis do livro.
É uma história fascinante, e no começo de cada capitulo há uma citação de livros e provérbios, além de ilustrações diferentes, que condizem com o conteúdo do capitulo.

Resenhista: Joalisson Araujo – 2º A


PS.: Este livro inspirou o filme de mesmo nome e vale a pena lê-lo e depois ver o filme, não o contrário.





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Resenha:

Umberto Eco, italiano, de Alexandria. Consagrado autor de Best-Sellers, que ficou mundialmente famoso, principalmente, depois deste livro, lançado em 1980.

“Os signos, e os signos dos signos, e desses signos terrestres, os signos do céu”.

A começar pelo nome do livro. Remete as discussões entre os universais e os particulares, que levam a saber se o nome da rosa é um nome, um conceito, portanto, universal, eterno, imutável e imortal. Mas, numa outra concepção, a rosa particular, única e individual no mundo, na existência da realidade, e então, consequentemente, passageira, mortal e transitória.
O contexto histórico é a Baixa Idade Média, num tempo de transição do Teocentrismo ao Renascimento, também compreendido como Goticismo. Num rico mosteiro italiano, detentor da – provável – maior biblioteca dos tempos da cristandade, uma série de crimes vem assolando a vida dos monges e mudando suas rotinas, numa mescla de romance histórico e policial.
Um importante encontro para a discussão entre os representantes do Papa e os Franciscanos está para ocorrer na abadia, e cabe a Guilherme de Baskerville, auxiliado por seu discípulo, Adso de Melk, narrador da historia, descobrirem – antes do encontro – o autor dos crimes.
Eco, em sua mente brilhante, toma pelo frei Guilherme e o noviço Adso, a lembrar da dupla, Sherlock e Watson. Isso é reforçado pelo lugar de onde vem Guilherme. Barkerville, referência a uma das aventuras mais famosas de Sherlock, “Os cães de Baskerville”.
Com uma trama envolvente, que nos transporta ao tempo relatado no livro, onde se temiam bruxarias, onde haviam inquisidores e onde se punia com o fogo purificador do braço secular.
Com alguns trechos em latim – mantidas pelo próprio Eco – contem citações filosóficas e discussões sobre variados assuntos. Ad infinutum.

Resenhista: Joalisson Araujo - 2º A





Livro: Castro Alves

Autor: Alberto da Costa e Silva

Resenha:

Castro Alves é o centro deste livro que fala deste grande escritor baiano que lutou para espalhar a ideia abolicionista em seus poemas. Ficou conhecido como Poeta dos Escravos porque seus poemas retratam o sofrimento dos escravos que lutavam por liberdade. Um menino muito inteligente que não viveu muito, mas o pouco que viveu revolucionou a literatura poética de protesto e luta.

Resenhista: Alessandra Santos  - 2º D





Livro: A Comédia dos Anjos

Autora: Adriana Falcão

Resenha:

Este livro é uma mistura de comédia romântica com uma comédia maluca da vida das personagens. Ele fala sobre confusões que envolve fantasmas e uma conturbada história.
Todos os personagens diferentes, que até podemos nos identificar com um deles. Como Madalena, personagem principal, com a qual me identifico. Uma mulher teimosa e decidida. Mãe de Edith, que ao contrário da mãe é confusa, indecisa e acaba não tendo opinião própria. Paulo é o ex-marido de Edith. Irresponsável e apaixonado por ela. Um livro que mostra as maluquices humanas.

Resenhista: Stefane – 1º E




Livro: Para Uma Menina Com Uma Flor

Autor: Vinícius de Moraes

Resenha:

Talvez você espere encontrar uma história romântica, lírica. Mas, são crônicas capazes de seduzir os jovens leitores. São crônicas muito interessantes como: Conto rápido, A mulher e a sombra, Conto Carioca, História triste, etc. 

Resenhista: Taís Oliveira – 2º D


PS.: Vinícius foi um poeta singular e um cronista perspicaz que manteve uma coluna no jornal diário “Última Hora”. O livro é uma coletânea destas crônicas, escritas desde 1941 até 1966 para o diário. O livro está dividido em dois blocos que reúnem poesias de dois períodos: de 1941 a 1953 e 1964 a 1966.  
O primeiro período tem o texto “Inocência” como abertura e “Susana, flor de agosto” como fechamento. O segundo período é aberto pela crônica “Para uma menina com uma flor” e termina “Iemanjá do Céu”.
Na crônica “Para uma menina com uma flor” ele inicia dizendo: “Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater  pino, que aliás você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado...
[...] E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho [...] Um primor da literatura brasileira, dedicada a Nelita, sua esposa naquele momento. Um livro de crônicas lindas, sensíveis como só Vinícius sabia ser.

Comentários: Profª Claudete R. Oliveira





Título: Menino Passarinho

Autor: Sueli Maria de Regino

Resenha:

Este livro conta a história de menino que vivia como um passarinho. Ele não tinha casa e nem família. Morava em um pasto de galinha e o dono o batia muito. O livro traz a ideia de abandono e das dores que envolvem o menino passarinho.
Ler este livro é mergulhar num mundo de buscas e perguntas sobre a solidariedade.

Resenhista: Gabriel Ferreira – 8° ano C





Titulo: História de um primeiro amor

Autor: Drummond Amorim

Resenha:

Emanuel é um garoto de 17 anos, que estuda numa escola de padres.
Um cara engraçado, bacana, que durante seu colegial se apaixonou por uma garota: Alda. Esse amor que ele sentia era tudo em sua vida. Só conseguia pensar nela, mas havia um problema: Alda tinha namorado - o Ângelo.
Como todas as histórias nem sempre tem um final feliz... Infelizmente o Emanuel não conseguiu expressar seu amor por Alda a tempo e ocorre o inesperado.

Resenhista: Tais Silva Oliveira – 2º ano D





Titulo: O Mário que não é de Andrade

Autor: Luciana Sandrani

Resenha:

Essa historia fala sobre o menino Mário, que mora na cidade de São Paulo e que tem os pais separados. O pai de Mário mora na Alemanha e a mãe dele está fazendo uma tese sobre o Mário de Andrade.
O menino Mário está de férias e a mãe dele o leva para conhecer a casa de Mario de Andrade. Ele não fica muito entusiasmado com isso, mas percebe que sempre que fica sozinho, no quarto do Mário, o próprio Mário de Andrade aparece para ele, e disso, surge uma grande amizade.
Além de ler, dá pra aprender muito sobre a história de Mário de Andrade, poeta, pianista e muito mais. Esse foi um dos melhores livros que já li e recomendo a todos.

Resenhista: Stefanie Maia Santos – 1º ano E





Titulo: A voz do poste

Autor: Moacyr Scliar

Resenha:

Um livro que mostra a luta de um rapaz que tem sonhos pra sua vida, diferentes do que você sonha pra si próprio. Vivia uma confusão em sua vida, mas decide levar seu sonho à frente. Decide montar uma radio em seu bairro.
Procura um amigo, que já conhecia seu caso que sugere que ele reviva a Voz do Poste, onde não era uma radio em si, eram autofalantes instalados nos postes, onde se transmitia noticias para o povo.
Este livro é muito interessante.

Resenhista: Alessandra da Silva – 2º ano D





Titulo: Serões de Dona Benta

Autor: Monteiro Lobato

Resenha:

Quando lemos este livro ficamos sabendo sobre coisas que a física pode revelar.
As crianças do Sítio querem saber sobre mais e mais e Dona Benta percebe isso. Como matar a curiosidade de crianças que não entendem a linguagem dos livros? Foi isso que dona Benta pensou.
Dona Benta, que é a “professora” do sítio, ensina muitas coisas sobre solo, subsolo, calor, ar, água, a matéria, as máquinas, o fogo, ventos e tempestades, a imensidão do espaço, o sistema solar e como a Terra se formou.
O que eu achei interessante nesse livro é a forma como Monteiro o fez. Nós lemos em literatura e também mergulhamos em Física.
Antes de ler esse livro, eu pensava que Física era só brincar com bola.

Resenhista: Michelle Santos – 6º ano B





Titulo: Tique-tique nervoso

Autor: Lia Zatz

Resenha:

Eu li e gostei, porque fala de uma menina e de sua sombra. A sombra dela a perseguia por todos os cantos e ela estava com medo.
Ela queria desabafar com alguém, e acabou desabafando: começou a contar a historia da boneca que fala, depois do palhaço de cetim e etc..
Ela jogava todas as suas coisas no livro e começou pela maquiagem e depois foi pela...
Não vou contar a historia toda, né? Leia... Você vai gostar!

Resenhista: Janaina dos Santos – 6º ano B




Titulo: Na minha cadeira ou na tua?

Autor: Juliana Carvalho

Resenha:

Baseado em fatos reais, Juliana Carvalho conta sua comovente história.
Relata sua infância, adolescência e como vive em sua fase adulta.
Na sua infância curtiu muito a vida. Participava de festas, bebedeiras...
Aos dezenove anos, seu caminho foi traçado por uma cadeira de rodas.
Pensou em desistir, mas com ajuda de seus familiares e amigos criou coragem, buscou forças e realiza seus sonhos.
Para Juliana, não é fácil ser cadeirante é como se tivesse vivendo duas vidas em uma.

“O tempo não espera ninguém por isso viva cada momento, não deixe para depois”.






Por: Claudete R. Oliveira 

Quero apresentar-vos a poesia de Castro Alves. Poeta baiano do período do Romantismo brasileiro que tanto relatou as dores e a luta do povo negro do Brasil por liberdade, por direitos, por vida.

Viveu no século XIX e teve em sua poesia a presença constante da natureza, do amor e dos problemas sociais. De origem negra, denunciava poeticamente a sociedade escravocrata e as mazelas que permeavam as senzalas e a liberdade que tardava. A Poesia “O Livro e a América” é uma de suas poesias que me emociona pela viagem na história que realiza com tamanha propriedade. A Poesia faz parte do livro Espumas Flutuantes, escrito em 1870. Transcrevo abaixo duas estrofes desta imensa poesia, uma das características de Castro Alves: estrofes em décima, ou seja, com 10 versos.



Por uma fatalidade 
Dessas que descem de além, 
O sec'lo, que viu Colombo, 
Viu Guttenberg também. 
Quando no tosco estaleiro 
Da Alemanha o velho obreiro 
A ave da imprensa gerou... 
O Genovês salta os mares... 
Busca um ninho entre os palmares 
E a pátria da imprensa achou...

Por isso na impaciência 
Desta sede de saber, 
Como as aves do deserto 
As almas buscam beber... 
Oh! Bendito o que semeia 
Livros... livros à mão cheia... 
E manda o povo pensar! 
O livro caindo n'alma 
É germe — que faz a palma, 
É chuva — que faz o mar.

Em duas estrofes Castro Alves cita o século XV em que Gutemberg, na Alemanha, inventou a imprensa e Colombo, o genovês, veio à América. Ele fala da necessidade inerente ao ser humano de conhecer: “As almas buscam beber...”. Esta poesia liga a Europa à América e apresenta o livro como fonte inesgotável de conhecimento.
Tal qual vocês mesmos têm descobrido, Jovens Leitores, quando o livro “cai na alma” o pensamento é enriquecido pelas palavras que saem de outros tantos pensamentos, de outras almas que se conjugam às nossas. [...]




Titulo: Bumba na farra do boi

Autor: Gilberto Braga de Melo

Resenha:

A história começa quando os professores Mauri, Malu e Dudu decidem viajar. A primeira parada da viagem é numa cidade chamada Trunfo da Bandeira onde a maior tradição é chamada de “Farra do Boi”. A tradição dessa festa é soltar um boi na entrada da cidade e as pessoas irritarem o bicho ao longo das ruas, podendo até mesmo bater nele. Todos os bois acabam morrendo nesse festival. Os professores ficaram revoltados com essa barbaridade, mas ninguém quis ouvi-los, já que esse festival acontece há muitos anos.
Até que aparece uma historia trágica de uma menininha chamada Cacaia que teve o seu boi morto neste festival. Aí o professor Mauri resolve elaborar uma encenação de “bumba-meu-boi”, que é um espetáculo popular nordestino que reúne religiosidade, drama e comedia. A idéia central é o eixo da dramaturgia religiosa e pastoril em torno da vida, da morte e da ressurreição do boi. Todas as pessoas que participaram da farra começaram a simpatizar com aquele novo folguedo. E para surpresa de todos, o boi de Cacaia se levantou, é claro que ele não tinha morrido, mas com a violência da farra ele sofreu um desmaio.
Essa historia retrata os mais fortes sentimentos humanos. É muito fácil e rápido de ler.

Resenhista: Stefanie Maia Santos – 1° ano E




Título: Aya de Yopougon

Autor: Marguerite Abouet 

Ilustrador: Clément Oubrerie 

Resenha:

Ele é um livro interessante e engraçado. 
Aya era uma meninamuito estudiosa, enquanto suas amigas só pensam em festa e curtição. 
Uma destas amigas ficou grávida. Uma gravidez sem planejamento e indesejada, mas não queria admitir que estivesse grávida. 
Esqueça TUDO o que você ouviu sobre a África. Este livro vai lhe dar outra visão. 

Resenhista: Jacqueline Ribeiro – 8º ano C



Titulo: A bolsa amarela

Autor: Ligia Bojunga

Resenha:

A menina da “bolsa amarela” tinha uma super imaginação. Ela inventou um amigo chamado André e para não se sentir sozinha, escrevia pra ele e era correspondida com palavras curtas.
A menina da bolsa amarela não tinha amigos dentro de casa porque a família dela só brigava com ela. Estava sempre criando novas amizades e Lorelai era uma das mais queridas. Ela ganhou uma bolsa amarela e tudo se transformou em sua vida. Nesta bolsa ela escondeu três grandes sonhos. Dentro ou fora da bolsa vivia experiências reais e fantasiosas.
Leia-o, você vai gostar!

Resenhista: Jacqueline Ribeiro – 8º ano C




Titulo: A historia do Barba Azul


Autor: Klévisson Viana 

A historia do Barba Azul é de crueldade, pois ele se casa com as mulheres, as mata e as esconde dentro de um quarto em seu castelo. 
A próxima vítima seria Eugenia, mas após o casamento ele foi fazer uma viagem e deixou a chave do quarto com ela. Falou que não era pra ela abrir a porta. Ela curiosa, abriu e viu um bocado de... 
O final da historia do Barba Azul é surpreendente e Eugenia... Quer saber mais? Leia o livro “A historia do Barba Azul”, é em cordel e você deve ler de forma ritmada para tornar a história mais emocionante. 

Resenhista: Felipe Pereira – 8º ano C





Titulo: Na Onda dos Versos

Autor: Ana Cristina César, Arnaldo Antunes, Mario de Andrade e Paulo Leminsk

Resenha:
Este livro me inspira.
Quando estou com raiva, ele me acalma.
Quando estou triste, ele me consola.
É quando as poesias, os versos são lidos que parece que estão contando a nossa historia que é feita com amor.
Tudo com amor é bem vindo. Leiam, vocês vão adorar.

Resenhista: Fabiana de Souza Ferreira 8º ano C




Título: Demolidor – O homem sem medo


Autor: Frank Miller


Resenha:
O livro retrata a vida de Matt Murdock, um menino simples, mas diferente dos outros do seu bairro. Todos eles são muito travessos enquanto Matt é sorrateiro. Fora criado pelo pai, um boxeador decadente que perdera a vida cedo.
Matt ficou cego ao tentar salvar um senhor em um acidente, por outro lado fora compensado por uma vontade inquebrantável e uma inteligência aguçada.
Uma história de aventura, tal qual nos filmes deste gênero: Homem Aranha, Homem de Ferro, Fantasma, etc.
Resenhista: Deyvison Souza Freire –  1º ano E




Título: O Príncipe Triste         

Autor: Lília Moritz

Resenha:

O livro conta a história de D. Pedro de Alcântara, um menino solitário que fora feito Imperador aos 14 anos de idade.

Há uma menina que conversa com ele, numa sala e, neste momento nada os atrapalha.

O livro nos ensina parte da História do Brasil, após a Independência, quando o Brasil se tornou Império, D. Pedro I coroado, parte para Portugal e deixa seu filho aqui, sozinho.

Eu gostei muito deste livro!


Resenhista: Janaína dos S. Almeida  6º ano B

  





Título: 
A Chave do Tamanho

Autor: Monteiro Lobato

Resenha:

Ao ler uma noticia no jornal, Dona Benta se entristeceu por causa das noticias sobre a guerra e Emília queria ir à casa das chaves, pois alguém abrira a chave da guerra e ela queria fechá-la.

Nesta noite ela perdeu o sono. De repente ela ouviu, vindo do laboratório, uns roncos. Ela foi, pé ante pé ate o laboratório ver se era o Visconde e era. Ela aproveitou do momento para furtar a caixa de super pó para ir à casa das chaves, fechar a chave da guerra.

Quando chegou, lá estava a parede cheia de chaves. Milhares de chaves, mas todas iguais. Nada de letras ou números. A saída era testar de uma em uma até fechar a chave da guerra.

A primeira chave que ela encontrou foi a chave do tamanho, que assim que a chave caiu, as pessoas diminuíram muito.

Ela teve varias aventuras e perigos ate que por voto, ela teve que voltar com a ajuda do Visconde que como vegetal falante, não gente, não diminuíra. Foi fácil de por a chave no lugar e todos voltaram ao normal.

Como Emília não conseguiu fechar a chave da guerra e abrir a chave da paz, espero que alguém algum dia consiga.


Resenhista: Michelle Santos – 6º ano B





Título: Oliver Twist
Autor: Charles Dickens
Resenha:
Uma historia comovente que envolve um garoto inocente a praticar vários roubos, além de ajudar bandidos e ser maltratado.
Com o passar do tempo, tem ajuda de amigos que fez durante esta aventura perigosa.
Oliver Twist recebe ajuda dos seus amigos e descobre sua verdadeira identidade.
Conhece o Sr. Brownlow um grande amigo, que o adota como filho.
Resenhista: Tais Silva Oliveira – 2º ano D



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