Titulo: O nome da Rosa
Autor: Umberto Eco
Resenha:
Umberto
Eco, italiano, de Alexandria. Consagrado autor de Best-Sellers, que ficou
mundialmente famoso, principalmente, depois deste livro, lançado em 1980.
“Os signos, e os signos dos signos, e desses signos
terrestres, os signos do céu”.
A
começar pelo nome do livro. Remete as discussões entre os universais e os
particulares, que levam a saber se o nome da rosa é um nome, um conceito,
portanto, universal, eterno, imutável e imortal. Mas, numa outra concepção, a
rosa particular, única e individual no mundo, na existência da realidade, e
então, consequentemente, passageira, mortal e transitória.
O
contexto histórico é a Baixa Idade Média, num tempo de transição do
Teocentrismo ao Renascimento, também compreendido como Goticismo. Num rico
mosteiro italiano, detentor da – provável – maior biblioteca dos tempos da
cristandade, uma série de crimes vem assolando a vida dos monges e mudando suas
rotinas, numa mescla de romance histórico e policial.
Um
importante encontro para a discussão entre os representantes do Papa e os
Franciscanos está para ocorrer na abadia, e cabe a Guilherme de Baskerville,
auxiliado por seu discípulo, Adso de Melk, narrador da historia, descobrirem –
antes do encontro – o autor dos crimes.
Eco,
em sua mente brilhante, toma pelo frei Guilherme e o noviço Adso, a lembrar da
dupla, Sherlock e Watson. Isso é reforçado pelo lugar de onde vem Guilherme.
Barkerville, referência a uma das aventuras mais famosas de Sherlock, “Os cães
de Baskerville”.
Com
uma trama envolvente, que nos transporta ao tempo relatado no livro, onde se
temiam bruxarias, onde haviam inquisidores e onde se punia com o fogo
purificador do braço secular.
Com
alguns trechos em latim – mantidas pelo próprio Eco – contem citações
filosóficas e discussões sobre variados assuntos. Ad infinutum.
Resenhista:
Joalisson Araujo - 2º A
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